sexta-feira, 28 de novembro de 2008

2. Origens da Teoria da Contingência

· A Teoria da Contingência surgiu a partir de várias pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas (Neo-estruturalismo).
· Os resultados das pesquisas conduziram a uma nova concepção de organização: “a estrutura da organização e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo”, não havendo um único e melhor jeito de organizar.

2.1. As contingências externas
· As pesquisas procuraram compreender e explicar o modo como as empresas funcionam em diferentes condições que variam de acordo com o ambiente ou contexto que elas escolheram como seu domínio de operação. Essas condições são ditadas “de fora” da empresa, ou seja, do seu ambiente.

2.2. Estratégia define a estrutura organizacional
· Diferentes estruturas organizacionais são necessárias para adotar diferentes estratégias e enfrentar diferentes ambientes. Um exemplo é a reengenharia.

2.3. O imperativo ambiental
· Burns e Stalker preconizam que “a forma mecanicista de organização é apropriada para condições ambientais estáveis, enquanto a forma orgânica é apropriada para condições ambientais de mudança e inovação: é o ambiente que determina a estrutura e o funcionamento das organizações”.

2.4. Diferenciação versus integração

· Ao lidar com o ambiente externo, as empresas se segmentam em unidades, cada uma com a tarefa específica de tratar uma parte das condições existentes fora da organização (unidades de vendas, de produção e de pesquisa). A diferenciação (desempenho de tarefas específicas) imposta pela contingência ambiental exige integração (coordenação entre os diversos departamentos) para que a organização atinja os seus objetivos globais.

2.5. Teoria da Contingência
· “Não existe uma única maneira melhor de organizar: ao contrário, as organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais.”

A Teoria da Contingência apresenta os seguintes aspectos:

ü A organização é de natureza sistêmica, isto é, ele é um sistema aberto;
ü As características organizacionais apresentam uma integração entre si e com o ambiente;
ü As características ambientais funcionam como variáveis independentes.

2.6. Relativismo na administração
· A Teoria da Contingência explica que não há nada de absoluto nos princípios gerais de administração. Os aspectos universais e normativos devem ser substituídos pelo critério de ajuste constante entre cada organização e o seu ambiente e tecnologia.

2.7. O imperativo tecnológico
· Woodward considera que há um imperativo tecnológico nas organizações, isto é, “a tecnologia adotada pela empresa determina a sua estrutura e o comportamento organizacional”.

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