quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A INVEJA

É tão natural destruir o que não se pode possuir, negar o que não se compreende, insultar o que se inveja". (Honoré de Balzac)"


A inveja é um vírus q se caracteriza pela ausência d sintomas aparentes, O ódio espuma. A preguiça se derrama. A gula engorda. A avareza acumula. A luxúria se oferece. O orgulho brilha. Só a inveja se esconde" (Zuenir Ventura ) A inveja é um sentimento presente nos seres humanos e é a principal causa dos fracassos das pessoas que a cultivam.

Esse sentimento faz com que a pessoa fique sempre preocupada com o seu colega que ganha um salário melhor, ou tem um carro mais caro ou uma mulher mais bonita. E acabam deixando passar desapercebidas as oportunidades que as poderiam fazer crescer e a realizarem suas ambições. A inveja pode até ser direcionada para aspectos não materiais, o que na minha visão é a mais grave de todas. Essa é a mais destruidora e fatal.


O invejoso sempre acha que o culpado pelo seu fracasso é o sucesso do outro.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

CIDANIA


Todo mundo tem direito á saúde e moradia
Ao esporte e, ao respeito o pão, ao lazer e a alegria
Também muita segurança pra se ver a confiança no rosto do cidadão
Que todos possam falar 
Exigir, reivindicar com muita educação.
Mas também tem o dever 
Pra garantir o direito
Pois devemos conhecer muito bem este conceito
Se não perde a autonomia
Fere a democracia
Perdendo assim a razão
Agindo de má vontade
Com pouca maturidade
Somente por emoção.
É preciso a gente ter, Toda documentação
Pra garantir o poder, Que tem todo cidadão
De participar da política, Argumentar, fazer crítica, escolher os governantes, Lutar pela igualdade
Com responsabilidade
E poder ser militante.
Ter um salário decente
Combater a corrupção
É um direito da gente
Dever da população exigir dignidade
Pegar oportunidade superar o preconceito
Valorizar a cultura com grande desenvoltura
Virar povo satisfeito.
Fazer valer a verdade
Não ter medo do real
Vencer a desigualdade
E preservar a moral
Sempre ter participação
Quando houver decisão
Na sua comunidade
Defender com alegria
O tema cidadania
E viver bem na sociedade.

de José Carlos da Silva

Mulher

Mulher, talismã indecifrável.És a primavera que enflora a vida, tens uma alma de conquista.Mulher és a harmonia da poesia nos confins do infinito.Apesar de tanta beleza, é o ser mais misterioso e divino que conheci.Um vulto gracioso na noite silenciosa responde os pensamentos d’outra esfera.Mulheres trazem a vida ao mundo, guardas o universo em teu ventre, Onde vestes o véu da esperança e do amor.A essência denuncia o espírito que sob formas femininas Habitam desejos, vontades, sentimentos.Mulher és a aurora da existência,Quero ver-te brilhar, cantar, sorrir,És a ave da inocência no vôo do conhecimento.Nos olhos da mulher pode-se ver o brilho no horizonte da alma.Guardas tudo que tens de bom, bem no íntimo de seu coração,E saibas que ser mulher é ser especial.
de Jeandro Cabral Pereira

Desenvolvimento Sustentável na Amazônia


O Brasil ocupa o 4º lugar entre os principais países emissores de gases do efeito estufa. Erradicando o desmatamento, o País passaria a ocupar o 18º lugar.Além das áreas protegidas, outra forma de conter o desmatamento e, conseqüentemente as mudanças climáticas, é desenvolver atividades econômicas sustentáveis nas florestas, de modo a fortalecer as comunidades locais e aproveitar os recursos disponíveis nas regiões. O apoio a projetos de manejo florestal comunitário e empresarial, manejo de pesca, iniciativas de capacitação, educação e conscientização ambiental e ações de comunicação e políticas públicas.Com esse objetivo, o WWF-Brasil criou o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável (PADS). Os projetos do PADS ajudam famílias a viver da coleta de castanha-do-Brasil, óleo de copaíba, artesanato, ecoturismo e outros produtos florestais, sem ter que derrubar árvores para retirar madeira ou abrir pastagens, assegurando, desta forma, a conservação da floresta e da biodiversidade.Além disso, lidar com o desenvolvimento sustentável na floresta é desenvolver e incentivar capacidade adaptativa às futuras mudanças do clima, que se dão gradualmente, na medida em que o planeta aquece.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

LIDER e LIDERANÇA

João Pedro Stedill - MST
Eduardo Suplicy - Dep.Federal
Isabel Cristina - Euzinha

1. INTRODUÇÃO


A liderança é uma das temáticas que tem merecido mais atenção por parte de investigadores e profissionais dos diversos sectores de atividade. Considera-se um tópico fundamental nas relações de trabalho, uma vez que os liderados identificam o estilo de liderança como um fator desencadeador dos conflitos institucionais. Ao mesmo tempo, as incompatibilidades pessoais e/ou profissionais entre líder e liderado(s), a co-existência de lideranças formais e informais, bem como, a integração dos diferentes estilos ao longo da cadeia hierárquica de uma organização, são apenas parte da complexidade e subjetividade inerente ao tema.


Durante muitos anos, a liderança foi estudada e entendida como um traço de personalidade, isto é, dependendo exclusivamente de características pessoal e inata do ser humano. Atualmente, percebe-se que uma atitude de liderança depende da aprendizagem social do indivíduo e, por isso mesmo, pode ser treinada/aperfeiçoada gradativamente.

Apesar disso, persistem inúmeras dúvidas. São muitos os trabalhos realizados em torno da temática, bem como, focos e níveis de análise; talvez por isso sejam inúmeras as confusões conceituais relacionadas a liderança, nomeadamente aquela que equipara liderança a chefia. Na verdade, o conceito de liderança e o exercício in-formal da mesma nem sempre estão associados de forma direta.
As organizações, para alcançar os objetivos que se propõem e se atribuem, organizam-se a elas próprias. A ação de organizar pressupõe trabalho conjunto ou ação concertada. Dai aparecem necessidades de gerar acordos e de gerir expectativas, criar linguagens comuns e de encontrar soluções aceitáveis para problemas que enfrentam em conjunto. A definição e alcance de um objetivo necessita de atividades ‘políticas’ ou ‘estratégica’, no sentido em que implica escolhas e preferências, definição de prioridades, formação de alianças e “coligações” que visem o bem de todos os envolvidos.

2. DEFINIÇÃO DE CONCEITOS

A liderança está intimamente relacionada com as competências de comunicação e de transmissão de idéias. Assim, tem sido muito complicado definir o que é ser líder e o que é Liderança, havendo inúmeras definições para este elaborado conceito.
Bass (1990, cit in Rego, 1998) refere que “existem quase tantas definições de liderança quantas as pessoas a tentar defini-la”.
· É o papel que se define pela freqüência com que uma pessoa influencia ou dirige o comportamento de outros membros do grupo (McDavid e Herrara, s/d);
· É a capacidade para promover a ação coordenada, com vista ao alcance dos objetivos organizacionais (Gomes e colabs., 2000);
· É um fenômeno de influência interpessoal exercida em determinada situação através do processo de comunicação humana, com vista à comunicação de determinados objetivos (Fachada, 1998);
· É um processo de influência e de desempenho de uma função grupal orientada para a consecução de resultados, aceites pelos membros dos grupos. Liderara é pilotar a equipa, o grupo, a reunião; é prever, decidir, organizar (Parreira, 2000);
· É a capacidade de influenciar pessoas para que se envolvam voluntariamente em tarefas para a concretização de objetivos comuns.
Assim, enquanto que a liderança pode ser vista como um fenômeno de influência interpessoal, o líder pode ser percebido como a quele/a que decide o que deve ser feito e faz com que as pessoas executem essa decisão. Deste modo, o líder será avaliado pelos resultados simbólicos, mais do que pelos resultados substantivos – ‘ser responsável é aceitar ter que responder por algo perante alguém’.
Pode ser dizer que o líder é a pessoa que presta contas de ante a organização. E a prestação de contas é uma prestação discursiva. Por isso, a prestação do líder conta e o seu discurso produz efeitos que importa ter em conta. (Gomes e colabs., 2000).
Neste sentido é importante, atender ao modo como o líder é visto pelos outros na sua função de liderar, bem como atender à percepção que o próprio líder tem acerca do modo como utiliza a sua liderança.


O líder deve avaliar o seu próprio estilo, auto-percepcionar-se, ser auto-critico e questionar-se sempre. O líder não pode perder a sensibilidade pessoal, não pode perder a capacidade de perdoar e entender seus liderados,

O líder deve ser exemplo de bom comportamento

O líder deve ser exemplo de bom comportamento para as pessoas com as quais ele convivi,
se o líder grita ou perde o controle, pode estar certo de que toda sua equipe também perderá o controle e agirá de forma irresponsável.

É importante que o líder crie um ambiente seguro, em que as pessoas possam cometer erros
sem terem medo de ser advertidas de forma grosseira, aos berros e sem humilhação.
O líder não lidera sozinho, ele precisa das pessoas e deve fazer seu papel de líder de forma
coerente e responsável.

Cada um pode ser um líder, mas existem aqueles que já nascem são chamados lideres nato, outros se tornam líder a partir do bom trabalho que desenvolvem e outros se intitulam lideres ficam a frente de um cargo, mas nunca conseguem ser líder, pois há grandes diferenças entre coordenadores e lideres, você não precisa ser coordenador ou diretor de uma instituição pra ser líder ou vise versa.

O líder tem o dever de fazer com que as pessoas se responsabilizem por suas tarefas,
apontando suas deficiências, sem ferir sua dignidade.

O LÍDER AUTORITÁRIO PROVOCA GRANDE TENSÃO, AGRESSIVIDADE E FRUSTRAÇÃO NO GRUPO.

Relativamente ao estilo de líder liberal, também denominado o que deixa as coisas acontecerem ou o acomodado, não há imposição de regras. O líder não se impõe ao grupo e conseqüentemente não é respeitado. Os liderados têm liberdade total para tomar decisões, quase sem consultar o líder. Não há grande investimento na função, no estilo liberal, havendo participações mínimas e limitadas por parte do líder.
Quem decide sobre a divisão das tarefas e sobre quem trabalha com quem, é o próprio grupo. Os elementos do grupo tendem a pensar que podem agir livremente, tendo também desejo de abandonar o grupo, visto que não esperam nada daquele líder.

O líder democrático assiste e estimula o debate entre todos os elementos. É o grupo, em conjunto, que esboça as providências e técnicas para atingir os objetivos.
Todos participam nas decisões. As diretrizes são decididas pelo grupo, havendo contudo, um predomínio (pouco demarcado) da voz do líder. O grupo solicita o aconselhamento técnico do líder, sugerindo este, várias alternativas para o grupo escolher. Cada membro do grupo decide com quem trabalhará e é o próprio grupo que decide sobre a divisão das tarefas. O líder tenta ser um membro igual aos outros elementos do grupo.
O líder democrático, quando critica ou elogia, limita-se aos fatos, é objetivo.

Este tipo de liderança promove o bom relacionamento e a amizade entre o grupo, tendo como conseqüência um ritmo de trabalho progressivo e seguro. O comportamento deste líder é essencialmente de orientação e de apoio. Surgem, em resumo, grandes qualidades de relação a nível interpessoal, bem como bons resultados ao nível da produção / resultados.

Mediante estes três tipos de liderança, cabe a cada pessoa membro de um grupo escolher aquele que mais se identifica ás suas próprias características, às funções, competências e feitos dos liderados, bem como às tarefas e contextos de realização dos objetivos.

Mediante o que foi exposto e, sabendo-se já que a liderança é uma competência a ser trabalhada e exercida, é importante que cada um, escolha o estilo que mais resultados positivos tragam quer para o líder, quer para os liderados.

É importante salientar que não há estilos puros, em termos práticos: ninguém é um único estilo de liderança, mas o que acontece é que os líderes têm mais ou menos características de um ou de outro tipo. Sucede, também, que mediante situações específicas os líderes adotem um estilo mais adequado e mais eficaz às necessidades do projeto, e da equipe
Um líder democrático, num momento em que tem um trabalho para realizar e a entrega têm de ser imediata, pode também optar por uma postura um pouco mais autoritária.
Um líder democrático que sinta que a equipe está a correr muito bem pode desleixar-se um pouco e cair num estilo mais liberal.

Os estilos vão variando conforme a motivação da equipe ou do grupo e o momento em que se encontra motivação para o trabalho.
O estilo de liderança depende, também, das características pessoais: uma pessoa insegura irá optar, defensivamente, por um estilo que a proteja, por exemplo, o autoritário, que não permite que a questionem ou que se faça algo que ela não seja comunicado, esse tipo de liderança necessita está em evidencia, necessita ser visto, gosta de causar polêmicas, quer ser o especial, mesmo que não realize seu trabalho com eficácia.
O estilo de liderança também depende da equipe que se tem em mão, da competência dessa equipe.
Ao concluir é importante deixa claro que não existe, pois, nenhum estilo de liderança único e válido para todas as situações e para todos os sujeitos e, será, conseqüentemente, importante atender alguns fatores:

O líder não pode deixar de lado:

ó Os valores,
ó As convicções,
ó A confiança nos subordinados,
ó O modo de liderar,
ó O respeito pelo que se faz em equipe,
ó Saber elogiar e chamar atenção no momento adequado,
ó Respeitar as idéias dos demais,
ó Respeito por deliberações coletivas
ó E o mais importante, sempre é necessário a presença do outro,
ó E nunca se é líder sozinho
Para os demais do grupo é sempre bom ter em mente e colocar em pratica:
ó O gosto pelo trabalho,
ó Receptividade ao líder,
ó Expectativa de participação nas decisões,
ó Experiência na resolução