quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

IMAGINANDO MEU AMOR ...

EU vi teus olhos, tinham paz e não mentiam...
teu olhar me dizia o que tua boca tinha medo de falar...
mas eu entendi...
Eu senti tua mão sobre a minha e foi uma energia que a ciência ainda desconhece...
se juntar toda a força do mar com a suavidade das nuvens,
ainda assim não poderei descrever teu toque,
me senti como uma folha tremendo nas mãos de um furacão...
Quando dançamos queria que fôssemos como as ondas do mar,
para que fizéssemos apenas isso...
e tornássemos um só!!
O meu sorriso foi a forma que coração usou para dizer que encontrou o que procurava !! ”

Rodrigo Scherer

O GALO DE BRIGA E A ÁGUIA

Dois galos estavam disputando em feroz luta, o direito de comandar o galinheiro de uma chácara. Por fim, um põe o outro para correr e é o vencedor.

O Galo derrotado afastou-se e foi se recolher num canto sossegado do galinheiro.
O vencedor, voando até o alto de um muro, bateu as asas e exultante cantou com toda sua força.

Uma Águia que pairava ali perto, lançou-se sobre ele e com um golpe certeiro levou-o preso em suas poderosas garras.
O Galo derrotado saiu do seu canto, e daí em diante reinou absoluto livre de concorrência.

Moral da História:
O orgulho e a arrogância é o caminho mais curto para a ruína e o infortúnio.
Autor: Esopo

O MOSQUITO E O TOURO

Um Mosquito que estava voando, a zunir em volta da cabeça de um Touro, depois de um longo tempo, pousou em seu chifre, e pedindo perdão pelo incômodo que supostamente lhe causava, disse: “Mas, se, no entanto, meu peso incomoda o senhor, por favor é só dizer, e eu irei imediatamente embora!”
Ao que lhe respondeu o Touro: “Oh, nenhum incômodo há para mim! Tanto faz você ir ou ficar, e, para falar a verdade, nem sabia que você estava em meu chifre.”
Com frequência, diante de nossos olhos, julgamos-nos o centro das atenções e deveras importantes, bem mais do que realmente somos diante dos olhos do outros.

Moral da História:
Quanto menor a mente, maior a presunção
 

A HORA DA PAZ

E fez-se então, a hora da paz
Os povos calaram-se simultaneamente
E ouviram a voz das águas
Das montanhas, da natureza
Dos animais, e nada mais
O ar soprou forte
Fazendo folhas rodopiarem
Ninguém agiu nem falou
Ninguém se moveu
E então,
A humanidade entrou
Na imensidão do silêncio
E vivenciou
A mais perfeita paz
Naquela hora
Nenhuma arma foi acionada
Nenhuma máquina foi ligada
Nenhuma agressão foi cometida
Nenhuma sirene soou
Nenhum alarme disparou
Apenas funcionava
O que da vida cuidava
E, pela primeira vez
A humanidade conheceu a paz