quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

4. OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO SEGUNDO URWICK

Princípio da especialização – cada pessoa deve exercer uma só função, o que determina uma divisão especializada do trabalho;
Princípio de autoridade – deve haver uma linha de autoridade claramente definida, conhecida e reconhecida por todos;

Princípio da amplitude administrativa (span of control) – cada superior deve ter um certo número de subordinados, variando de acordo com o nível e a natureza do cargo, a complexidade do trabalho e o preparo dos subordinados;

Princípio da definição – os deveres, autoridade e responsabilidade de cada cargo e suas relações com os outros cargos devem ser definidos por escrito e comunicados a todos.

5. APRECIAÇÃO CRÍTICA DA TEORIA CLÁSSICA

As principais criticas à teoria clássica são:
Abordagem simplista da organização formal - a organização é considerada em termos lógicos, rígidos e abstratos, sem considerar seu conteúdo psicológico e social com a devida importância, estabelecendo esquemas lógicos e preestabelecido, segundo os quais as organizações devem ser construídas e governadas;

Ausência de trabalhos experimentais – a Teoria Clássica pretendeu elaborar uma ciência de administração para estudar e tratar a Administração substituindo e empirismo e a improvisação por técnicas científicas. Porém os autores clássicos fundamentam seus conceitos na observação e no senso comum;

Extremo racionalismo na concepção da Administração – apresentação racional e lógica das suas proposições sacrificando a clareza das suas idéias;

Teoria da máquina - a Teoria Clássica recebe essa denominação por considerar a organização sob o prisma do comportamento mecânico de uma máquina: a determinadas ações ou causas decorrem determinados efeitos ou conseqüências dentro de uma correlação determinística;
Abordagem de sistema fechado - a Teoria Clássica trata a organização como se fosse um sistema fechado, constituído de algumas variáveis perfeitamente conhecidas e previsíveis, e de alguns aspectos que são manipulados por meio de princípios gerais e universais.
Referências: CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. pp. 79-95.

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