· Comportamento probabilístico e não-determinístico – Por ser sistema aberto, a organização é afetada por mudanças em seus ambientes, denominadas variáveis externas (desconhecidas e incontroláveis), sendo o seu comportamento parcialmente imprevisível.
·As organizações como partes de uma sociedade maior e constituídas de partes menores – Sistemas dentro de sistemas. A relação dos seus elementos interagentes produz uma totalidade que não pode ser compreendida pela simples análise das várias partes tomadas isoladamente;
·As organizações como partes de uma sociedade maior e constituídas de partes menores – Sistemas dentro de sistemas. A relação dos seus elementos interagentes produz uma totalidade que não pode ser compreendida pela simples análise das várias partes tomadas isoladamente;
· Interdependência das partes – Devido à diferenciação provocada pela divisão do trabalho, as partes precisam ser coordenadas através de meios de interação e de controle, em torno de um objetivo comum;
· Homeostase ou “estado firme” – Estado de equilíbrio viabilizado pela unidirecionalidade ou constância de direção (mesmo fim – missão) e progresso em relação ao fim (melhora de performance – produtividade, expansão, imagem);
· Fronteiras ou limites – Linhas de demarcação que podem deixar passar maior ou menor intercâmbio com o ambiente. A fronteira é a interface que viabiliza a comunicação e a troca de energia com o meio ambiente;
· Fronteiras ou limites – Linhas de demarcação que podem deixar passar maior ou menor intercâmbio com o ambiente. A fronteira é a interface que viabiliza a comunicação e a troca de energia com o meio ambiente;
· Morfogênese – Um sistema organizacional tem a capacidade de modificar a si próprio e sua estrutura básica, diferentemente de outros sistemas determinísticos ou probabilísticos.
· Resiliência – Capacidade de superar o distúrbio imposto por um fenômeno externo, como, por exemplo, pressões ambientais oriundas da macroeconomia. Esta característica também pode causar resistência a mudanças estruturais como, por exemplo, reengenharia.
5. Cultura e clima organizacional
· Cada organização cria sua própria cultura com seus próprios tabus, usos e costumes, refletindo as normas e valores do sistema formal e sua reinterpretação pelo sistema informal. Ela decorre, também, das disputas internas e externas das pessoas que a organização atrai, seus processos de trabalho e distribuição física, as modalidades de comunicação e o exercício da autoridade dentro do sistema.

· Papel é o conjunto de atividades solicitadas de um indivíduo que ocupa uma determinada posição em uma organização. Os requisitos podem ser óbvios ao indivíduo devido ao seu conhecimento da tarefa ou do próprio técnico, ou lhe podem ser comunicadas pelos membros da organização, a fim de atender às expectativas de seus próprios cargos. A organização é uma estrutura ou sistema de papéis.

7. Modelo sociotécnico de Tavistoch
· A organização é um sistema sociotécnico estruturado sobre dois subsistemas:
ü Subsistema técnico – tarefas a serem desempenhadas, instalações físicas, equipamentos e instrumentos utilizados, técnicas operacionais, layout etc (meios de produção);
ü Subsistema social – As pessoas, com suas características físicas e psicológicas, as relações sociais entre os indivíduos encarregados de execução das tarefas, bem como as exigências da organização formal e informal na situação de trabalho (força de trabalho).
8. Homem funcional
· O indivíduo comporta-se em um papel dentro das organizações, inter-relacionando-se com os demais indivíduos como um sistema aberto, mantendo expectativas quanto ao papel dos outros participantes do sistema e atendendo as expectativas destes em relação ao seu papel.


CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003, pp. 409-96.
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