quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Quando a porta se abrir.


Por favor, não chore quando eu sair.
Não há tristeza em meus olhos,
há saudade em meu peito.
Parto em busca do sol
que deixei em outros céus.
Levo comigo seu sorriso indefinido,
um sentimento perdido
e meus versos à tira-colo.
Deixo no porta-retrato, a lembrança mais bela
dos sonhos não sonhados
Na janela do quarto, a imagem de nossas luas
que não nos permitiram as manhãs
E sob o capacho da porta,
a poeira dos tempos que se diziam felizes.
Por isso, não chore quando eu sair
dê-me apenas um aceno, sem cena de dor,
nem de dó, nem de amor...

Charlyane Mirielle

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