quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ÓBIDOS




Ah! quem me dera ouvir os lamentos
Da juruti ao pôr do sol na mangueira
Ver o vento na fúria dos elementos
Balançando as folhas da palmeira
O grande rio, indômito, selvagem
A estroar seu canto bem forte
O pescador atravessando com coragem
A correnteza que o faz temer a morte
A cruz tosca na beira da estrada
Onde saudoso o passarinho vai pousar
Alegrando do crepúsculo à alvorada
A singela beleza daquele lugar
A serrinha deslumbrante e tão bela
Com o grito da guariba ao entardecer
Sua floresta toda verde e amarela
Do pau d arco que ali vai florescer.




 
Poesias de CLÁUDIO JORGE BENTES DE CASTRO,
fotos: Isabel cristina

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