Nas Primaveras do teu sorriso
Balanço-me sem medo do tempo
Não existem ponteiros no meu peito
Só o bater de um coração
Que chama por ti, sem pressas
Espero, paciente
Que me dispas o silêncio
E que te entregues
Aos murmúrios do meu corpo,
Ferida aberta de paixão
Que afago suavemente
Com a palma da minha mão
A vindima é perfeita
Quando colho o brilho do teu olhar
Fruto maduro e cuidado
Que eu deixo, em mim, fermentarEmbriagando o desejo, sufocando a saudade
Para que possa sorrir sem deixar de sonhar
Em breve, provaremos o vinho novo.
(Vanda Paz
2 comentários:
Os melhores momentos parecem durar pouco tempo, a melhor parte parece sempre ficar pro final da estória. E quem sabe numa noite fria, numa noite de lua cheia ao som do carimbo, as margens do rio Tabajos, o forasteiro encontrará novamente a sua consorte e fará a magia do amor. E assim os dois ficarão juntos, como sempre termina as estórias do boto da amazonia...
Para a virginiana com o sabor da floresta.
NOSSA BEL, que beldade....................................... aproveitou bemmmm!
Bjs.
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